Na poesia, temas como o amor, dor, rancor, saudosismo são corriqueiros. Uma temática menos abordada, porém não menos importante é e leveza. Os poetas introspectivos abordam em seus poemas temas como a natureza, outros universos e a lua. A lua, um lugar misterioso que podemos enxergar sem a luz do sol, e que se esvai aos poucos, quando os primeiros raios solares chegam ao lugar onde vivemos.
O artista russo Leonid Tishkov usa e abusa do surrealismo e do folclore para criar belas imagens, que contam a história de um homem que achou a lua em seu sótão. O poder da arte é imenso e incontestável.
O estranhamento ao observar um homem carregar a lua, ou dormir com ela na mesma cama que a sua transforma-se em uma obra poética e, acima de tudo, nos deixa sem fôlego e tão introspectivos quanto Tishkov, quando teve a ideia de criar essa incrível seqüência de imagens. Emocione-se também e entre nesse mundo em que tocar a lua se torna possível.
Na série inicial, feita na Rússia, cada foto é acompanhada de versos feitos por Tishkov. A história teve início quando um homem encontra uma “lua perdida” em seu sótão.
A Lua ficava escondida em um túnel e tinha medo dos passantes. O homem a coloca em um barco e tenta levá-la ao seu lugar de origem, mas não consegue.
Ele também tenta fazê-la voltar ao céu ao colocá-la no alto de um prédio, sem sucesso. Acima, a imagem feita em Moscou
O homem decide tomar conta do corpo celeste
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